Meus versos,
Meus unguentos...



sexta-feira, 12 de março de 2010

Um poeta
























Corta o vazio como cortasse os pulsos,
Rasga-se à caça de si.
Flor aberta a ferro e fogo
a soco e faca.
Muitas vezes encontra o nada.
Mas a sangue quente,
escalavra a palavra, lavra,
escalpela o que sente.

Um comentário:

Diego Zanotti disse...

DEUS!!!!
quanta leveza pra falar da dor! da dor de si... que no fim não é dor... é delícia. :)
Seu blog já está nos meus favoritos.
Abrações
Diego Zanotti